segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Love ?

O primeiro amor suscita muitas perguntas. Afinal, como sabemos se é o primeiro ou não? A resposta é um labirinto. Começa com o desejo, depois o frio na barriga ao acordar, e o coração quente ao deitar. Então vêm os sorrisos desajeitados quando recordamos os bons momentos, e o calor quando lembramos o seu sorriso e o seu som. Vêm os sonhos mágicos, os planos, os sonhos, as expectativas. O fim é uma página em aberto. Se não acaba bem, não significa que não o tenhas amado, mas sim que talvez não resultasse. Não necessariamente por serem pessoas demasiado diferentes (porque por vezes isso é fantástico), mas sim porque não podia acontecer. Outras vezes acaba tão bem, que percebemos que não desejávamos nada mais do que aquilo. O quente dos seus braços, as palavras carinhosas, os sorrisos, os planos para um futuro perfeito que terão um ao lado do outro (...) O amor vai acontecendo aos poucos, e rouba-nos o coração. Aquece-o, molda-o ao sentimento, e permite-nos usufruir de uma felicidade sublime, mesmo que momentânea, ou mesmo que eterna. O amor perfura-nos, magoa ou acaba por nos deixar em êxtase, controla-nos, leva-nos á loucura ou a uma sobriedade alegre e maravilhosa, e nós apenas nos guiamos pelos passos que o amor nos dá.
Na vida, aprendemos imensas coisas, e é por isso que mais tarde ou mais cedo, chega o dia em que esperamos que o amor nos ensine todo o resto. E eu amava-o, e amo-o hoje, porque sei que o amor ainda tem algo para me ensinar.

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